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40 rudimentos de Bateria. Vídeo aula com André Gonzales

O baterista, professor e autor, André Gonzales publicou em seu canal no Youtube uma super vídeo aula sobre os 40 Rudimentos de Bateria Oficiais da Percussive Arts Society com exercícios e aplicações.

Abaixo você confere um breve histórico sobre os rudimentos retirado de seu livro ‘Técnica’ e o vídeo com os exercícios.

Vamos lá!

 
Rudimento, pela definição do dicionário, significa ‘primeiro princípio de qualquer língua, arte ou ciência.’ Eles foram criados por percussionistas de caixa, mas através dos anos os rudimentos evoluíram objetivando desenvolver a técnica e a uniformidade de execução dos toques em qualquer instrumento de percussão tocado com baquetas.

 

Mas, como surgiram os rudimentos?

Os suíços reivindicam a invenção dos rudimentos por causa de um livro para pífano e tambor, escrito por Fritz Berger, intitulado Das Basler Trommeln. Este livro, publicado em 1928, mostra em sua capa uma imagem de um pífano e um tambor, datada de 1525.

O principal objetivo do livro foi estabelecer um padrão aos percussionistas deste tipo de conjunto, pois eles tinham que tocar em uníssono. Isso vem de 400 anos atrás, época em que a notação musical como conhecemos hoje não existia, e os percussionistas tocavam de memória.

Para ilustrar, o rulo longo era conhecido como “da-da-ma-ma” e começava com a mão esquerda, para o desenvolvimento e fortalecimento da mão mais fraca (destros).

A notação para bateria apareceu também na Suíça por volta de 1600. O uso desta notação se espalhou para outros países e foi sendo modificada de acordo com o tipo de música local, passando a princípio pela França, Inglaterra e Escócia.

 

Os rudimentos nos EUA

Os rudimentos começaram a ser usados nos EUA entre os séculos 16 e 17 pelos regimentos ingleses e, infelizmente, não há registro da notação usada nesta época. O primeiro livro a utilizar o termo rudimento para percussão, A New Useful and Complete System of Drum Beating, foi escrito por Charles Stewart Ashworth e lançado em 1812 nos EUA.

Entre o final do séc. 19 e início do séc. 20 ocorreram grandes mudanças na música e também na percussão. Surgiram as bandas de baile, tambores suspensos em estantes, pedais, ragtime, filmes mudos musicados ao vivo – uma infinidade de transformações. A Washington Marine Band, conduzida pelo grande compositor de marchas militares John Philip Sousa, se utilizou dos rudimentos existentes mais do que qualquer outro neste período.

 

A regulação dos rudimentos

Uma necessidade da uniformização nos rudimentos levou à formação da NARD (National Association Of Rudimental Drummers, ou Associação Nacional dos Percussionistas Rudimentares).

Foi então reunido, em 1932, um grupo de proeminentes percussionistas para discutir o assunto e chegar a um sistema prático que todos pudessem usar e que respeitasse os livros didáticos mais importantes, resultando num total de 26 rudimentos.

A NARD foi dissolvida em 1978 e reativada em 2008, mas hoje em dia cabe à PAS (Percussive Arts Society, ou Sociedade das Artes Percussivas) a tarefa de regular os rudimentos usados pelos percussionistas no mundo inteiro.

 

Os 40 rudimentos

Hoje existem 40 rudimentos reconhecidos oficialmente pela PAS, divididos em 4 categorias:

  • Rulos
  • Diddles
  • Flams
  • Drags

Estes rudimentos são a combinação dos 26 rudimentos americanos com alguns suíços e franceses.

Vamos agora estudá-los, seguindo tanto as manulações iniciadas com a direita quanto com a esquerda, e observando atentamente as divisões e a aplicação da dinâmica.

 

 

Para informações sobre o autor e seu material didático (livros e DVD), visite:
www.andregonzales.com

 

1000 play alongs de bateria

 

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2 Comentários
  1. 6 de janeiro de 2019

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