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Peles de bateria. Entenda as diferenças entre cada um dos tipos


 

Eis aí mais um daqueles casos em que não existe uma regra geral. O tema escolha de peles de bateria é tão complexo quanto o tema afinação. Cada um tem seu gosto, estilo, timbre favorito e muito outros fatores que influenciam na decisão de qual tipo de pele usar.

Porém, assim como as baquetas, que são escolhidas de acordo com a pegada e estilo de cada baterista, como vimos neste artigo, para as peles também temos algumas sugestões e recomendações. Como aquela que se adapta melhor para um estilo e outra para um estilo diferente.

Para dar início a este tema aqui no blog, neste artigo abordaremos uma visão geral sobre os principais tipos e esclareceremos algumas dúvidas e mitos bastante recorrentes.

Começando “do começo”, as peles são aquelas lâminas, que ficam entre o casco do tambor e o aro, são nelas que batemos, no entanto podem ficar também no lado oposto, estas, são as chamadas peles de resposta.

Para definir o som de uma bateria em relação a outra, leva-se em consideração, fatores como, tipo de madeira, tipo de peles, se o tambor possui pele de resposta ou não e finalmente a forma como o baterista irá afinar a pele em questão.

Existem a nossa disposição uma série de tipos diferentes de peles de bateria, cada um com uma espessura e tipo de material específicos, o que irá influenciar diretamente no resultado final em relação ao som. Além dos tipos, existem dezenas de marcas, cada uma também com sua própria característica de fabricação.

 

Tipos de peles

Abaixo temos uma relação dos principais tipos, suas características, aplicações, e estilos recomendados. Lembrando que como disse no início do artigo, não existe uma regra geral, mas sim, meras recomendações. Cabe a cada um, testar e assim, encontrar o tipo de pele que melhor vai atender ao som que pretende tirar com sua bateria. Então, Vamos lá!

 

Porosa

As peles porosas são mais comumente utilizadas na caixa, por ter seu som naturalmente mais seco e definido e também nos permite rufar com maior facilidade. Proporciona um som interessante quando usamos vassourinhas. São mais usadas por bateristas de jazz, funk, bossa, samba e MPB devido as suas características sonoras.

Passando a mão na pele pode-se perceber sua textura áspera e notar seus poros. Conforme a pele se desgasta, nota-se a perda dos poros e o quanto ela vai ficando lisa.

 

Leitosa

Este tipo de pele é geralmente indicado para bateristas iniciantes, são mais em conta e pouco resistentes. É pobre em harmônicos e volume, seu som é desencorpado e aberto.

 

Transparente

Peles de filme simples, transparentes possuem mais harmônico e são mais utilizadas como peles de resposta, aquela que usamos embaixo do tambor, porém alguns bateristas ainda preferem usa-las como batedeiras, devido as suas sobras de harmônicos e sustain.

 

 

Filme duplo

Peles de filme duplo são mais resistentes do que as de filme simples, e tem consequentemente maior durabilidade. Possuem um som mais grave e por isto são mais usadas para tocar ritmos pesados, seu volume também é menor, bem como os harmônicos. Soam melhor em tambores maiores, nos menores, pode matar o som natural da peça pelo som da pele ser fechado demais. Com elas temos também um maior controle dos harmônicos.

Muitas pessoas confundem com as peles hidráulicas pela impressão causada pela estática do ar entre as camadas.

 

Hidráulica

Peles hidráulicas geralmente são confundidas com as citadas acima, as de filme duplo. a estática criada pelo ar comprimido entre as camadas faz parecer que há óleo entre elas.

As verdadeiras peles hidráulicas são de filme duplo e possuem um tipo de óleo entre as camadas, o que causa um som mais encorpado e praticamente sem harmônicos, mas com um som bastante definido. Estas são bastante utilizadas em gravações.

 

Mudas

Peles mudas são utilizadas principalmente para estudos, quando o baterista deseja praticar sem incomodar os vizinhos e pretende usar peles com performance mais fiel a uma pele tradicional sem o mesmo som e volume. São fabricadas em poliéster de alta densidade e também são largamente utilizadas em baterias eletrônicas.

 

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Conclusão

Teste sempre. No fim, sempre chegamos a este ponto. É importante entender os princípios e características básicas de cada tipo de pele. Assim, quando você for escolher, vai saber o que pode melhor atender ao tipo de som que você quer tirar. Misturando timbres, harmônicos mais longos, sons encorpados e muito mais. O limite é a sua criatividade.

Por hoje é isso, em breve estaremos tratando mais sobre este tema, aplicações e o que mais vier.

 

1000 play alongs de bateria

 

Este artigo foi útil pra você? Tem alguma dica sobre a escolha das peles? Então compartilha com a gente. Comente, mande suas sugestões, críticas ou o que mais for e nos ajude a tornar este blog cada dia maior.

Abraços e até a próxima!

 

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49 Comentários
  1. 2 de maio de 2018
  2. 24 de março de 2018
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  3. 17 de janeiro de 2018
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