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E se a gente se preocupasse em fazer música?

Tenta repetir essas viradas super velozes dos bateristas gringos? Esperando impacientemente o dia para te exibir na frente dos amigos, com mil e uma notas por segundo?

Legal, nada contra. Mas não te esquece de uma coisa muito importante:

Ser super rápido nas viradas não significa necessariamente tocar bem e impressionar aos teus amigos bateristas não significa necessariamente que teus companheiros de banda gostam de tocar contigo.

Pratica a tua musicalidade. Escuta muita música, dos mais variados estilos possíveis. Escuta aos bateristas, nessas músicas, mas escuta também aos baixistas, aos guitarristas, aos cantores, pianistas, flautistas e trompetistas.

Tenta entender as razões pelas quais tu gosta ou não gosta dos arranjos das músicas que tu escuta. Tenta entender por que os bateristas dessas músicas tocaram de determinadas maneiras.

Se puder, toca outros instrumentos também. Aprende algo, nem que seja o básico, de algum outro instrumento. Algo que te permita fazer jams, tocando junto com outra pessoa na bateria.

Isso vai te ajudar bastante a perceber teus próprios erros e qualidades, já que é uma boa maneira de perceber as sensações de outros músicos quando tocam contigo. Tu vai entender a importância de ter um bom tempo, não acelerar nem diminuir a velocidade no meio das músicas.

Vai aprender que o groove, a levada, é muito mais importante que as viradas. E vai perceber que conseguir fazer um groove funcionar com uma banda inteira pode ser, muitas vezes, mais difícil que tocar aquela virada de 890 notas a 320 BPM. E que o prazer de conseguir esse objetivo, o do groove, é bastante maior, pois é uma conquista coletiva, tua e dos teus companheiros.

É voltar ao básico: a fazer música.

1000 play alongs de bateria

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7 Comentários
  1. 26 de junho de 2016
  2. 10 de junho de 2016
    • 10 de junho de 2016
  3. 8 de junho de 2016
    • 8 de junho de 2016
  4. 27 de maio de 2016
    • 30 de maio de 2016

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